Plano Municipal de Ação Climática abre-se ao debate e à inclusão de propostas

09/05/2025

Depois de definidas as principais linhas de ação para atingir a neutralidade carbónica em 2030 e aumentar a resiliência climática, a Câmara do Porto abriu o Plano Municipal de Ação Climática (PMAC) a discussão pública. De modo a facilitar a análise, o documento que define as principais linhas de ação para mitigação e adaptação às alterações climáticas terá três sessões públicas de apresentação.

A primeira sessão decorre a 14 de maio, no auditório da ETAR do Freixo, perto do Parque Oriental, seguindo-se, no dia 19, uma nova apresentação na Casa do Desporto do Instituto Português do Desporto e Juventude, ao lado do Estádio do Bessa. No dia seguinte, 20 de maio, o PMAC é apresentado e debatido no Porto Innovation Hub, junto à estação de metro da Trindade.

Todas as iniciativas decorrem entre as 17h30 e as 19h30 e são abertas a todos os interessados. As inscrições para a primeira sessão já podem ser efetuadas, através da página da EcoAgenda.

O Plano Municipal de Ação Climática do Porto está disponível para consulta – e submissão de propostas – através do Portal do Munícipe até ao dia 16 de junho.

O PMAC define as principais linhas de ação para atingir a neutralidade carbónica em 2030 e aumentar a resiliência climática, adpatando a cidade a eventos extremos.

No que diz respeito ao capítulo da adaptação, o documento apresenta sete objetivos, que passam por aumentar a proteção das zonas de risco natural e das áreas vulneráveis, fomentar a adaptação do edificado público e privado, exponenciar a resiliência do espaço público, melhorar a eficiência do ciclo urbano da água, ampliar a eficiência de os sistemas de alerta e emergência da cidade, aprimorar as condições de segurança e saúde das pessoas e disseminar a literacia climática. De olhos postos nestes objetivos, o Município do Porto prevê um investimento de 450 milhões de euros.

Para a mitigação, o plano antecipa 25 objetivos nas áreas dos sistemas energéticos, mobilidade e transportes, ambiente, resíduos e economia circular e infraestruturas verdes e soluções de base natural, estando definido um investimento superior a 1,7 mil milhões de euros.