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A Circularidade do Sistema Alimentar” é o tema desta sessão, dia 1 de junho, pelas 18h, no Porto Innovation Hub. Iremos estar à conversa com:

  • Pedro Rocha, Grower’s Network Weaver da Noocity;
  • Pedro Lago, Diretor de sustentabilidade e economia circular da Sonae MC;
  • Luís Assunção, Administrador da Porto Ambiente;
  • Duarte Torres, Subdiretor da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto;

Com a moderação de Luísa Magalhães, Diretora Executiva da Associação Smart Waste Portugal.

Mais sobre o tema:

No âmbito do Pacto Ecológico Europeu, com destaque para a estratégia “Do prado ao prato”, a Comissão Europeia pretende implementar, em todos os Estados-membro, objetivos de redução do desperdício alimentar até 2030.

Dados oficiais demonstram que cerca de 57 milhões de toneladas de comida são desperdiçados na União Europeia todos os anos, o equivalente a 127 kg por habitante. Os números do ano 2020, publicados pelo INE, mostram que Portugal está acima da média da UE, sendo o 4º país da União onde mais se desperdiça comida: em média quase 184 kg de alimento por ano, números preocupantes tendo em conta o impacto ambiental, social e económico deste desperdício.

Importa, por isso, compreender o que está a ser feito e o que pode melhorar no sistema através de boas práticas que possam ser escaladas, tendo em vista alcançar melhores resultados. Do Porto para o país, acredita-se que uma gestão mais eficiente e o trabalho em rede permitirão não só a poupança de recursos a montante, como também efetivas transições de sistemas alimentares lineares para sistemas alimentares circulares. 

Este esquema virtuoso de circularidade, apoiado no combate ao desperdício, torna evidente que esta transformação pode ser feita em diversos elos da cadeia de valor: na produção, com incentivos a uma produção de maior proximidade; no consumo, tornando-o mais equilibrado, mais local e com um impacto mais reduzido; no (re)aproveitamento, com o envolvimento da indústria na criação de estratégias e subprodutos que reduzam o desperdício alimentar; na recolha e tratamento dos resíduos orgânicos, garantindo o seu correto tratamento e apoio ao enriquecimento dos solos para nova agricultura.

Uma maior circularidade do sistema alimentar é determinante para os objetivos de ambição climática da cidade do Porto. É este o mote de mais um momento do Ciclo de Conversas: Rumo à neutralidade carbónica 2030.