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“Financiamento” é o tema desta sessão, dia 13 de julho, pelas 18h, no Porto Innovation Hub. Iremos estar à conversa com:

  • Sofia Santos, Fundadora da Systemic;
  • Rita Oliveira, Diretora de Marketing e Comunicação da GoParity;
  • Miguel Gouveia, Diretor de Área da Direção de Experiências de Empresas – Financiar o Crescimento, do Banco BPI;
  • Moderador: Rui Couto Viana, Professor Auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade do Porto


A resposta às alterações climáticas e a transição para uma economia de baixo carbono são desafios urgentes sendo essencial que os diversos agentes se empenhem na redução das emissões, sejam eles organizações públicas ou privadas, e contando com o importante e necessário contributo dos cidadãos.

A transição climática, energética e digital tem custos e os investimentos necessários são avultados. Desta forma, as fontes de financiamento disponíveis são determinantes para garantir o sucesso da transição. Neste contexto, o financiamento sustentável desempenha um papel crucial ao fornecer recursos financeiros para projetos cujos objetivos estejam alinhados com uma maior sustentabilidade do Planeta.

O financiamento sustentável traz uma série de benefícios para as cidades ao viabilizar investimentos em infraestruturas e tecnologias de baixo carbono, impulsionando a inovação e a criação de empregos verdes. Os investimentos em energia renovável, transportes limpos, eficiência energética em edifícios e outras soluções alinhadas com a neutralidade carbónica dos territórios são determinantes para a transição sustentável nas cidades.

Neste momento, os fundos públicos nacionais e europeus não são suficientes para garantir todos os investimentos necessários e não estão acessíveis a todas as entidades. É, por isso, cada vez mais importante conhecer os requisitos e as diversificadas formas de financiamento, bem como alguns dos instrumentos de financiamento sustentável disponíveis. Os green bonds, por exemplo, permitem aos investidores financiar projetos com benefícios ambientais diretos e os fundos de investimento sustentável direcionam recursos para empresas e projetos alinhados com os critérios ESG. O incentivo a práticas financeiras responsáveis é um caminho sem retorno que já começa a ganhar forma.

Nesta sessão vamos procurar adensar o conhecimento sobre novas formas de financiamento, alternativas à limitação do financiamento público, que podem impulsionar projetos de ação climática determinantes para o objetivo da neutralidade carbónica do Porto até 2030.