19/11/2024
Uma comitiva de alcaides da Associação Catalã de Municípios esteve, esta quinta-feira, no Porto, onde conheceu a estratégia da cidade no âmbito da economia circular. A principal entidade municipalista da região espanhola foi recebida no edifício dos Paços do Concelho pelo presidente da Câmara, Rui Moreira.
A economia circular é um dos temas-chave na estratégia municipal de médio e longo prazo para o ambiente do Porto, sendo uma inspiração para outras cidades. Esta quinta-feira, foi a vez de uma comitiva da Associação Catalã de Municípios, liderada por Meritxell Budó, ver com os próprios olhos o que tem sido feito na Invicta no que toca a esta matéria.
Numa apresentação, que decorreu no edifício dos Paços do Concelho, o vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, deu a conhecer as principais prioridades da economia circular na cidade, que tem em vista a regeneração dos ecossistemas.
A circularidade do sistema alimentar e na gestão do ciclo urbano da água, os incentivos à construção sustentável, a valorização de biorresíduos, a promoção da reparabilidade e a reutilização de recursos são algumas das principais preocupações da autarquia, tal como explicou o também vereador do Ambiente e Transição Climática, Filipe Araújo.
O autarca também apresentou os diferentes projetos e iniciativas que a cidade integra, fazendo da Invicta um lugar mais sustentável a cada dia. É o caso do Pacto do Porto para o Clima, o programa reBOOT ou o Eco Porto. Também as hortas urbanas e as feiras de produtos biológicos foram identificadas como opções de consumo sustentável.
Os alcaides da Catalunha tiveram, ainda, a oportunidade de visitar a empresa municipal Porto Ambiente e o Eco Porto – que, mais do que uma oficina de reparação de eletrodomésticos, mobiliário e computadores, tem mostrado ser um local de formação e capacitação para que qualquer cidadão queira aprender a recuperar objetos e equipamentos que tenha em casa.
No início desta semana, o presidente da Câmara do Porto recebeu o líder da Foment del Treball, Josep Sánchez Llibre, mostrando que as duas regiões ibérias estão mais ligadas do que nunca.