
Roteiro 1: Arca da Cavaca e Natixis
21/05/2025
No dia 21 de maio, teve lugar o primeiro de cinco percursos da segunda edição da iniciativa que convida os cidadãos a conhecer projetos e lugares da cidade ligados à neutralidade carbónica e à resiliência climática.
Na abertura, o diretor para a Neutralidade Carbónica do Porto, Daniel Freitas, destacou a importância de “mostrar à cidade as soluções já implementadas no âmbito do Pacto do Porto para o Clima e inspirar outras organizações a seguirem o mesmo caminho”.
O responsável reforçou, ainda, a urgência de “inverter a rota e reduzir a pegada ecológica”, sublinhando a ambição do Município em transformar o Porto numa cidade mais verde, resiliente e eficiente.
O ponto de encontro foi o Jardim do Moreda, mas o percurso levou os participantes muito além da superfície. A primeira paragem foi a emblemática Arca da Cavaca, na Rua da Firmeza, seguida da Natixis, na Rua de Santos Pousada. Dois locais que refletem, de forma distinta, a importância da sustentabilidade e da neutralidade carbónica, um dos grandes compromissos da cidade até 2030.
Guiados até à Arca da Cavaca pela Águas e Energia do Porto, os participantes desceram através de uma escadaria subterrânea. Construída no século XVIII por frades capuchos para abastecer a zona de S. Lázaro, permanece ativa e acessível.
A arca original, demolida em 1950, foi recuperada simbolicamente e integra hoje o património municipal, testemunho de um legado de preservação sustentável da água – uma das maiores riquezas do Porto.
A segunda paragem mostrou como o setor empresarial pode ser um agente na transição climática. A Natixis, banco de investimento francês sediado no Porto e com mais de 2.800 colaboradores, destaca-se pelas políticas ambientais e práticas sustentáveis.
Subscritora do Pacto do Porto para o Clima desde o seu lançamento, a empresa destaca-se por medidas como a reciclagem de mobiliário, a aposta no comércio local, a eliminação de descartáveis, o apoio à mobilidade verde e suave e uma horta urbana que, só em 2024, doou 300 quilos dos vegetais produzidos a instituições locais de solidariedade social.
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