Novos terminais na Asprela e na Batalha vão diminuir o número de autocarros a atravessar a cidade do Porto

25/05/2023

A inauguração do Terminal Intermodal de Campanhã foi quase há um ano, mas a revolução nos transportes do Porto continua. A partir de 1 de junho, a cidade Invicta conta com mais dua estreias no mundo dos transportes públicos: a abertura dos renovados terminais das Camélias, na Batalha, e da Asprela, que inclui os interfaces do Hospital S. João e do Polo Universitário. Paralelamente, será desativado o terminal de Régulo Magauanha, junto ao INEM no centro do Porto.

A estratégia é simples: diminuir o número de autocarros a atravessar a cidade, designadamente aqueles que fazem ligações intermunicipais. Resumindo por poucas palavras, Teresa Stanislau, gerente da STCP Serviços e responsável pelos dois terminais, afirma ao JN que, com os novos terminais “fecha-se o anel que circunda a cidade”.

As intervenções estão mesmo na fase final. A renovação do terminal das Camélias, na Batalha, teve como objetivo melhorar as condições para operadores e passageiros. Segundo a autarquia, este terminal irá incluir a melhoria das paragens, da sinalética, das condições de acesso e espera, do arranjo paisagístico deste espaço e também uma sala de espera com apoio de cafetaria e WC que, até então, era inexistente.

Além da zona de embarque e desembarque, com cinco cais, o terminal terá uma área de apoio para estacionamento de longa duração dos autocarros. Este “update” vai permitir organizar os transportes interurbanos na zona sul da cidade, de modo a reduzir a sua circulação no centro do Porto. O mesmo efeito terá o terminal da Asprela, mas com as ligações intermunicipais a norte.

Na Asprela, o terminal terá duas estruturas: no S. João e no Polo Universitário, junto às estações de metro. Aqui vão coexistir os serviços da Metro, da STCP, e também de operadores privados, assim como alguns serviços expresso. De acordo com a Câmara do Porto, o terminal terá um movimento de passageiros e veículos semelhante ao de Campanhã.

No S. João, aumentou-se o espaço de cobertura, passando a existir um edifício com uma Loja Andante, cafetaria, WC e uma sala de descanso para trabalhadores da STCP e da Metro.