Conclusões do Relatório de Desenvolvimento Sustentável abrem caminho ao diálogo por um futuro cada vez mais colaborativo

23/07/2025

O desempenho da cidade e do ecossistema municipal nas várias dimensões da sustentabilidade – ambiente, mobilidade, habitação, inclusão social, urbanismo, governação, cultura e ação climática – está plasmado na edição de 2024 do Relatório de Desenvolvimento Sustentável, publicado, pelo oitavo ano consecutivo, pelo Município do Porto. Os dados foram apresentados durante uma sessão pública que abriu caminho ao diálogo sobre “O Futuro é colaborativo: o ecossistema municipal como catalisador de uma comunidade mais sustentável”.

O relatório disponibiliza uma visão integrada do contributo para o desenvolvimento sustentável da cidade, bem como para a criação de valor destinado aos munícipes e a todos os que trabalham, investem, estudam e visitam o Porto.

A edição de 2024 dá continuidade à visão estratégica “Porto Futuro – Cuidar do Porto, Cuidar do Mundo”, um projeto de agregação de impacto que o Município tem vindo a desenvolver desde 2020, e que visa monitorizar o desempenho local face aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 das Nações Unidas.

Sem cidades sustentáveis, a Humanidade não conseguirá travar as alterações climáticas nem os efeitos sociais da concentração populacional

Na abertura da sessão de apresentação do relatório, o presidente da Câmara do Porto referiu o documento como “gatilho para uma reflexão sobre os desafios que enfrentamos para melhorar a qualidade ambiental e de vida da nossa cidade”.

Certo de que “sem cidades sustentáveis, a Humanidade não conseguirá travar as alterações climáticas nem os efeitos sociais da concentração populacional”, Rui Moreira salientou o “papel crucial das metrópoles na transição climática, na coesão social e na redistribuição de riqueza”, que deve ser assumido pelos municípios.

Com a apresentação do Relatório de Desenvolvimento Sustentável, a Câmara do Porto está “comprovar como a sustentabilidade tem sido o pilar central da sua governação”, sendo um “instrumento fundamental para comparar, aprender, inovar e evoluir”.

Estando a cidade no nível 69,9 (em 100) no que respeita ao alcance dos ODS, segundo o Índice de Sustentabilidade Municipal da Universidade Católica Portuguesa, Rui Moreira acredita que “estamos no caminho certo, mas a ambição deve ser contínua”.

A sustentabilidade deve ser encarada como um edifício em permanente construção, o que exige vontade política e mobilização social

Rui Moreira considera, por isso, que “este relatório é um convite à ação”, para que a cidade continue “a orientar a sua agenda da sustentabilidade por valores sociais e ambientais e a desenvolver ações baseadas no conhecimento científico, em dados mensuráveis e em boas-práticas”.

“A sustentabilidade não pode ser encarada como uma meta estática, mas sim como um work in progress, um edifício em permanente construção, o que exige, continuamente, vontade política e, sobretudo, mobilização social”, concluiu.

Os Relatórios de Desenvolvimento Sustentável podem ser consultados na página do Município do Porto.